
Carne bovina: quando pensamos em carne, já vem logo uma suculenta picanha à nossa cabeça. A carne de novilhas (nome das vacas jovens que normalmente têm a carne mais macia), por ser rica em gordura, é retirada do cardápio de pessoas que buscam uma alimentação saudável. Mas existem cortes magros, que são riquíssimos em ferro, zinco e vitamina B12, entre outros nutrientes essenciais. Além disso, para praticantes de atividade física, a carne vermelha é riquíssima em creatina.
Carne de frango e outras aves: o preconceito contra o frango se deve ao seu alto teor de colesterol. No entanto, se consumimos as partes magras (como peito) e cortes sem pele, sempre teremos uma fonte de proteína de ótima qualidade e saudável. No que diz respeito a cortes como a sobrecoxa, devemos tomar cuidado: mesmo retirando a pele, esse corte é riquíssimo em gorduras e deve ser consumido com muita moderação. O avestruz vem sendo relatado como boa opção de carne muito suculenta e magra.
Carne de peixe: apesar dos peixes serem raros no prato da população brasileira (exceto no Norte e no Nordeste), eles são fontes de uma gordura essencial ao nosso organismo: as poli-insaturadas ômega-3. Eles devem fazer parte do cardápio pelo menos duas vezes por semana. Além disso, são ricos em vitamina D e colina. Prefira os assados e grelhados.
Carne de porco: existem muito preconceito contra esse tipo de carne, que é relatada com sendo a que possui o maior teor de gordura. Mas tudo depende do corte: um lombo suíno possui muito menos gordura do que a sobrecoxa de frango, portanto pode e deve fazer parte das refeições.
Carne de capivara, javali, cabrito, veado e todos os outros tipos de carnes podem entrar como parte de uma alimentação saudável.
Alguns lembretes são importantes: sempre prefira as porções mais magras e retire toda a gordura antes do preparo. Isso vai evitar a sua incorporação na porção que você irá consumir. Embora a carne faça parte de uma alimentação saudável, o seu consumo em excesso está relacionado ao aumento do fator de riscos de várias doenças. A ingestão deve ser controlada, e aqui vale a recomendação de sempre: o bife ideal deve ter o tamanho da palma de sua mão (sem os dedos). E não vale repetir a porção!
Também é importante lembrar que pessoas com algum problema renal, hepático, cardíaco ou dislipidemias (alteração do colesterol e triglicerídeos sanguíneos) devem consultar um nutricionista para serem orientados individualmente.
Fontes: Lenycia Neri, nutricionista do Hospital das Clínicas. Diretora da Nutri4Life Consultoria em Nutrição.
Revista Sport Life.
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